Storytelling: o que é e como fazer

Marketing de Conteúdo

Storytelling: o que é e como fazer

12 Minutos

17 de novembro de 2021

Você já pensou em usar narrativas para conectar sua marca aos seus clientes? Esta pode ser uma excelente maneira de conseguir a atenção da sua persona. Conheça a técnica conhecida como storytelling.

Desde crianças, aprendemos a desfrutar de uma história tanto por prazer quanto para nos ajudar a dar sentido ao mundo e a nós mesmos. Esse é um motivo que faz o storytelling, a arte de contar histórias, especial. Por isso, entender o que é storytelling e como fazer storytelling com dados pode trazer bons resultados para suas ações de marketing. 

O assunto é ainda mais importante à medida que todos somos bombardeados de informações e conteúdos, incluindo sua persona. Isso faz com que capturar a atenção do seu público por apenas alguns minutos seja uma grande conquista no cenário competitivo de marketing de conteúdo atual. 

Se sua marca conseguir criar uma narrativa eficaz, será capaz de atrair e reter a atenção da audiência, causar uma impressão melhor e aumentar a fidelidade ao seu negócios. Saiba, então, como usar o storytelling no marketing. Boa leitura!

O que é storytelling?

Storytelling é o termo em inglês para “contar histórias”, em uma tradução literal. Em marketing, refere-se a uma estratégia de comunicar certas informações usando a narrativa para conectar uma marca aos seus clientes. Storytelling significa, portanto, a arte de atingir o público por meio de histórias capazes de identificá-lo com personagens que podem atingir seus objetivos ou superar seus desafios. 

Trata-se de uma estratégia de marketing focada em abordagens emocionais, em vez de racionais. Além disso, o storytelling parte do princípio que as pessoas normalmente começam a usar um produto ou usufruir de um serviço com base nas suas emoções.

Por que fazer storytelling?

O pesquisador americano Paul Zak é considerado um dos fundadores da neuroeconomia e, ao longo de dez anos de estudo, identificou que nenhuma decisão que tomamos é 100% racional, mesmo que seja possível explicar racionalmente os motivos escolhidos. 

Isso significa que tornar o conteúdo envolvente, utilizando técnicas específicas, é fundamental para gerar materiais impactantes que influencie na tomada de decisão.

Quando usar storytelling?

O storytelling é um recurso poderoso para empresas de tecnologia em diversas situações:

  • Apresentar a empresa e seus produtos ou serviços para o público-alvo;
  • Aumentar o engajamento do público com a marca;
  • Transmitir os valores e a missão da empresa;
  • Contar a história da empresa, seus fundadores e seus colaboradores;
  • Criar conexões emocionais com o público-alvo;
  • Inspirar e motivar o público a agir.

Vantagens de contar histórias com o storytelling no marketing 

Ao fazer bom uso da técnica de storytelling, a sua empresa consegue unir emoção, entretenimento e persuasão em um único conteúdo. Basta explorar um vocabulário adequado, enredo instigante, personagens atrativos e elementos da realidade do seu público.

Essa estratégia de marketing gera várias vantagens para a empresa, melhorando o relacionamento com os consumidores. Confira:

1. Destaque da concorrência

Em uma era em que há cada vez mais empresas e startups de tecnologia surgindo no mercado, saber como se relacionar com o público-alvo de forma envolvente faz a diferença. É preciso sair do lugar comum.

Como você entendeu em “o que é storytelling”, a técnica tem esse poder de engajar o leitor, atraindo-o com uma estratégia diferenciada. A sua marca vira protagonista da própria história, destacando-se da concorrência de uma forma leve que permite identificação com a narrativa. Explorar o conceito nos títulos, por exemplo, ajuda a criar esse destaque.

2. Identidade para a marca

Uma marca é conhecida pela forma como se apresenta para o seu público. Como a identidade da sua empresa depende de um marketing bem elaborado e uma comunicação atrativa, o storytelling ajuda a criar esse diferencial.

Basta pensarmos nos conteúdos de tecnologia. Ao adotar uma narrativa nos seus materiais de marketing, o público passa a esperar uma linguagem mais leve e dinâmica. Em um setor com termos técnicos complicados, essa característica se torna especial, novamente ajudando a se destacar da concorrência.

3. Facilidade para transmitir conhecimento

É justamente pelo fato de que o setor de tecnologia apresenta conteúdos mais técnicos que o storytelling facilita a comunicação com os clientes. Uma narrativa com histórias envolve o leitor nesse universo, dispensando vocabulários muito específicos para explicar os conceitos.

4. Envolvimento do público

Técnicas diferenciadas como o storytelling costumam trazer o cliente para mais perto da empresa. Uma das vantagens é poder alcançar o emocional, a partir de situações que permitem a identificação.

A história pode ser real ou fictícia, mas o importante é colocar o leitor naquela situação. Com a persona bem definida, ele pode se imaginar como o personagem e encontrar na narrativa a resposta para os próprios problemas, envolvendo-se de verdade com o conteúdo. Assim, fica muito mais fácil convertê-lo no funil de vendas.

5. Criação de memórias

E mesmo que não haja uma identificação em um primeiro momento, há sempre a possibilidade de um leitor passar por aquela situação posteriormente. Dessa forma, ele pode se lembrar do que leu no seu storytelling e conteúdo de tecnologia, a partir de uma lembrança preestabelecida.

Essa criação de memórias é fruto da sinestesia, que mobiliza vários sentidos ao criar imagens na narrativa. Com a formulação de uma imagem visual, sonora e tátil fica mais fácil fazer um apelo às sensações. Por isso, há mais chances desse tipo de texto ser resgatado por associação diante de uma experiência de vida — trazendo o lead para perto da sua marca.

6. Fidelização de clientes

Essa forma de conteúdo também consegue fidelizar o leitor, tomando por base outras vantagens já citadas. Ao se identificar com uma narrativa, sua audiência se sente como parte da história da própria empresa, entendendo como ela pode ser importante para o seu dia a dia.

Não só ele pode perceber o valor que a sua marca entrega pela experiência sentida, como também pode despertar interesse em acompanhar seus conteúdos e tendências nos negócios com mais frequência, tornando-se um forte lead no relacionamento.

Técnicas de storytelling utilizadas em estratégias de marketing

Existem diversas técnicas de storytelling que podem ser aplicadas nas estratégias de marketing das empresas de tecnologia, dependendo, é claro, dos seus objetivos e do público-alvo das campanhas. Por exemplo:

AIDA (Attention, Interest, Desire, Action)

Essa técnica tem como objetivo captar a atenção do público, gerar interesse pelos produtos ou serviços, criar o desejo de adquiri-los e, por fim, levar a pessoa a agir. Para isso, é preciso criar uma história emocionante que mostra como a empresa pode ajudar o público a resolver um problema ou alcançar um objetivo.

Exemplo:

Uma empresa de tecnologia pode criar uma campanha com uma história emocionante que capte a atenção do público. Essa narrativa aborda um problema comum enfrentado pelos clientes e mostra como os produtos ou serviços da empresa podem resolvê-lo, gerando interesse e desejo pelos mesmos. Por fim, a campanha deve incentivar o público a agir.

4P (Promise, Picture, Proof, Push)

Essa técnica se baseia na promessa de que os produtos ou serviços oferecidos pela empresa podem resolver um problema específico do público-alvo. A história deve apresentar uma imagem clara da solução oferecida pela empresa, com provas que mostram sua eficácia e incentivem o público a tomar uma ação.

Exemplo:

A ideia é criar uma história em que um personagem enfrente um problema que possa ser resolvido pelo produto da empresa, e que seja comprovado por alguma prova (como depoimentos de clientes satisfeitos).

Before-After-Bridge

Essa técnica mostra um contraste entre o antes e o depois do uso dos produtos ou serviços da empresa, criando uma ponte que leve o público a agir. A história deve mostrar como a vida do cliente pode melhorar após o uso dos produtos ou serviços.

Exemplo:

Uma campanha de sucesso para uma empresa de tecnologia deve mostrar como a vida do público pode mudar para melhor após o uso de seus produtos ou serviços. A estratégia é apresentar um contraste entre o antes e o depois, e criar uma ponte que leve o público a agir e adquirir os produtos ou serviços oferecidos.

The Hero’s Journey

Essa técnica se concentra no público-alvo como o herói da história, que enfrenta um desafio e que, com a ajuda da empresa, consegue superá-lo e obter sucesso. A narrativa deve criar uma conexão emocional com a persona, incentivando-a a tomar uma ação.

Exemplo:

A empresa de tecnologia pode criar uma campanha em que o público enfrenta um desafio e que mostra a empresa como um aliado para superá-lo e obter sucesso, criando, assim, uma conexão emocional.

Ao escolher uma técnica de storytelling, é fundamental considerar o objetivo da campanha e o público-alvo. Cada técnica tem suas particularidades e é preciso conhecer bem a sua persona, seus interesses e necessidades para escolher a estratégia mais eficaz.

Além disso, vale lembrar que o storytelling não é apenas uma técnica de comunicação, mas uma forma de construir uma identidade de marca sólida e duradoura. As histórias contadas devem refletir os valores e missão da empresa, e criar uma conexão emocional mais forte com o seu público.

Conheça a história da empresa Super Tech e veja como ela resolveu os desafios na produção de conteúdo com uso do storytelling.

Como fazer storytelling?

Para captar a atenção da persona e gerar proximidade por meio de histórias que despertam a emoção, você deve utilizar técnicas específicas na criação de um roteiro empolgante. É o caso da Jornada do Herói (modelo de roteiro muito utilizado pela dramaturgia para relatar a transformação do homem comum em herói).

A fim de entender, o que você precisa é respeitar uma estrutura sequencial de ideias e ações. Vamos apresentar um modelo para que você já possa colocar em prática seus conhecimentos:

#Passo 1: desperte a audiência

Estabeleça o cenário e crie os personagens da sua história. Quanto mais detalhado melhor! Ajude sua audiência a entrar na história junto com você, percebendo todos os aspectos envolvidos na trama: o tempo, o espaço e as motivações de cada envolvido.

#Passo 2: mostre o conflito

Apresente as dificuldades dos personagens, contando quais são os obstáculos que serão enfrentados durante a narrativa, de modo que a audiência consiga se identificar com os problemas existentes, criando conexão com os personagens.

#Passo 3: apresente a solução

Hora da virada: mostre como os envolvidos na história chegaram a uma solução. Aspectos como persistência, coragem e determinação em busca de um objetivo são muito importantes. Apoio recebido e instruções de um “mentor” também temperam essa passagem.

#Passo 4: elabore o desfecho  

Retome os pontos principais, sinalize brevemente como foi possível vencer os obstáculos (que podem ser os mesmos enfrentados pela sua audiência) e mostre como conseguir o mesmo sucesso. Termine sua história com um chamado à ação.

Seguindo esses passos para criar um roteiro que prenda a atenção e emocione a audiência, as empresas de tecnologia certamente conseguirão estabelecer um nível de empatia maior com o público. Assim, o marketing de conteúdo pode acompanhar a jornada de compras de forma leve e educativa entregando para o time de vendas um lead qualificado e informado.

Tipos de storytelling

Existem diversas maneiras de fazer storytelling para engajar e vender mais, como:

Histórias de clientes

Uma das maneiras pelas quais as marcas podem oferecer mais autenticidade aos clientes é por meio de depoimentos de clientes e casos de sucesso. 

Ao fazerem isso, as empresas colocam os clientes em destaque e, assim, a persona do seu negócio consegue se identificar melhor com a mensagem. 

Por exemplo, aqui na Motor temos diversos cases de sucesso que mostram como empresas de tecnologia têm alavancado seus resultados com a produção de conteúdo especializado. Veja só este exemplo:

Case de Sucesso: Como a Gr1d aumentou em 70 vezes os acessos no blog

Storytelling com dados

Outra forma de criar um storytelling profundo e convincente é utilizar dados e estatísticas de fontes sérias com depoimentos reais – o chamado data driven storytelling

Quer um exemplo? Se sua empresa oferece software em nuvem, mostre, em números, os benefícios do uso da tecnologia ao mesmo tempo que descreve mudanças positivas que clientes estão vivendo após terem fechado parceria com você. 

Storytelling de produtos ou serviços

Talvez você não tenha se dado conta, mas sua audiência gostaria de saber as histórias por trás de seu portfólio. 

Nesse caso, certifique-se de utilizar uma narrativa para conectar o produto/serviço aos valores ou necessidades do seu público. Você pode aproveitar também para explicar as features de seus produtos e apresentar por que eles são importantes para o cliente.

Storytelling no marketing para educar

Educar é um dos objetivos do marketing de conteúdo. Então, por que não desenvolver uma boa narrativa para isso? Você pode, por exemplo, criar um conteúdo em forma de artigo ensinando sua persona a fazer algo por meio de uma história. 

Outra ideia é entrevistar especialistas sobre tópicos relacionados às necessidades e desafios do seu público e, em seguida, criar uma narrativa sobre isso. Ou, por que não encontrar as dores da sua persona e contar histórias sobre a melhor maneira de resolvê-los?

Resumindo: quando se trata de storytelling no marketing, o céu é o limite!

Storytelling visual

Uma narrativa visual pode atingir vários objetivos, incluindo ensinar algo à audiência ou fazer um relato único e atraente dos eventos. O conteúdo visual pode ser desde um infográfico até um vídeo. 

Por exemplo, se uma empresa deseja aumentar o engajamento no Instagram, pode criar um vídeo curto, dando alguma informação relevante. Ou, ainda, um storytelling com dados pode ser contado no formato de infográfico.

Já se uma empresa escreve uma postagem de blog sobre OKRs (Objectives and Key Results) pode oferecer uma história em quadrinhos para mostrar como pode implementá-los.

Inclusive, foi o que fizemos em: Guia para Aplicação de OKRs em seu negócio.

E já que queremos inspirar você, dê só uma olhada a seguir:

Conheça alguns storytellers inspiradores

Muito provavelmente você já assistiu algum filme, principalmente os baseados em livros, em que a personagem principal enfrentava inúmeras batalhas até, finalmente, encontrar o prêmio ou recompensa merecida. 

Ou aqueles filmes que mostram diversas personagens, que a princípio não têm nenhuma relação entre si, mas que no fim se conectam por algum motivo?

Cada um destes tipos de storytelling na empresa de tecnologia pode trazer algum impacto positivo para a marca. O aumento do interesse do público e mais autoridade e conversões são algumas dessas consequências positivas.

Algumas obras, sobretudo as de jornalismo literário, utilizam muito bem algumas técnicas de storytelling. Dessa forma conseguem capturar a atenção dos leitores e despertar curiosidade, empatia e identificação do público por meio da humanização das histórias contadas. Conheça seis bons exemplos a seguir.

1 – Truman Capote

Este autor foi um dos pioneiros da narrativa de não-ficção. No livro A sangue frio, o autor relata todo o cenário que envolveu a chacina de uma família numa pacata cidade norte-americana. 

A obra logo se tornou best-seller porque o autor passou anos visitando e entrevistando tanto pessoas que estiveram envolvidas nas investigações quanto os próprios suspeitos. Durante esta preparação, ele pode entender melhor tudo o que se passava na mente das pessoas que, de alguma forma, vivenciaram o crime e unir estes relatos a um fato real.

E você deve estar se perguntando: como as pessoas leram tanto “A sangue frio” se já sabiam o que tinha acontecido? São as técnicas narrativas que prendem o leitor. Entender como isso funciona pode beneficiar muito o seu marketing de conteúdo.

2 – Gay Talese 

Gay Talese também ficou muito famoso ao publicar obras que narram acontecimentos históricos e personagens reais sem perder a veia literária.  

Em Honra teu pai, por exemplo, Talese adentrou umas das cinco mais famosas famílias mafiosas norte-americanas e relatou como aconteciam as relações, segredos, desavenças e jogos de poder entre eles. 

A máfia por si só até hoje ainda é um assunto muito popular, contudo esta foi a primeira vez que alguém realmente pode acompanhar de perto e descrever o cotidiano do grupo.

Hoje, vemos nas redes sociais o movimento de mostrar a vida das celebridades pelo lado de dentro, ou seja, elas mesmas narram suas histórias pelo lado de dentro. E isso é muito importante para gerar empatia. O mesmo pode ocorrer com a sua marca, que se aproxima dos leads usando essas técnicas de promoção de exclusividade e de narrativas de fatos curiosos sobre a própria história da empresa.

3 – Hunter Thompson

Thompson tinha um objetivo claro: fugir da formalidade e conservadorismo típicos do jornalismo, mas sem perder a paixão pelos fatos e pela verdade. E foi assim que ele deu origem ao chamado de “Jornalismo Gonzo”. Assim como Capote e Talese, Hunter Thompson gostava de viver na pele as experiências de seus personagens e entender profundamente um fato antes de narrá-lo. 

4 – Tom Wolfe

Thomas Kennerly Wolfe era conterrâneo dos outros três escritores que já listamos aqui. Ele também apostou no jornalismo literário, mas dessa vez para descrever o estilo de vida norte-americano, principalmente de Nova Iorque, com bastante acidez e sarcasmo. 

Em suas obras, Tom Wolfe utilizava muitos diálogos e detalhes, pois acreditava que esta era a melhor forma de chamar a atenção do público. O livro Radical chique e o novo jornalismo é perfeito para quem quer estudar as diversas técnicas narrativas. 

5 – Eliane Brum

Nem só homens estrangeiros são bons contadores de histórias, não é mesmo? Por isso, Eliane Brum não poderia faltar nessa lista. Ela é uma jornalista, documentarista e escritora brasileira. Quando o assunto é documentar fatos, ela vai além. Dona de uma coluna nas revistas Época e El País durante anos, ela consegue mostrar que toda realidade tem dois lados e que nenhuma verdade é absoluta.  

A menina quebrada é uma das obras mais famosas de Eliane Brum e apresenta um apanhado de textos e reportagens que exemplificam muito bem o que é a arte de contar histórias. 

6 – Antonio Callado

Assim como Brum, Callado também é brasileiro e se dedicou ao jornalismo durante grande parte de sua vida. Em suas principais obras utilizou fatos históricos e reportagens jornalísticas para mostrar a realidade do Brasil durante determinadas épocas, principalmente a Ditadura. 

Além disso, por ter vivido a opressão na própria pele, conseguiu transformar as experiências vividas por suas personagens em relatos profundos capazes de despertar sentimentos e empatia em quem lê. 

Storytellings usados por grandes marcas

Além dos storytellers acima, separamos também alguns cases de campanhas de storytelling bem-sucedidas que foram usadas por marcas mundialmente conhecidas:

1 – Nike

A campanha “Just Do It” foi lançada em 1988, com a ideia de incentivar o público a praticar atividades físicas e a superar seus limites. A campanha apresentou histórias de atletas reais, mostrando seus desafios e conquistas, e incentivando as pessoas a “apenas fazer”.

2 – Manchester City

A campanha “Anyone Can Be a Star” foi lançada em 2018 com a proposta de aproximar o clube de futebol do seu público-alvo e incentivar a prática esportiva. A campanha apresentou histórias de jovens jogadores de futebol amadores, mostrando como eles se tornaram estrelas em suas comunidades.

3 – Ikea

A campanha “What If” foi lançada em 2018, com o objetivo de incentivar o público a experimentar novas ideias e soluções para a vida em casa. A campanha apresentou histórias de pessoas comuns que transformaram suas residências com soluções criativas e acessíveis da Ikea.

4 – Apple

A campanha “Think Different” foi lançada em 1997, com o objetivo de reforçar a identidade da marca como uma empresa que valoriza a inovação, a criatividade e a individualidade. A campanha apresentou histórias de personalidades como Albert Einstein, Martin Luther King Jr. e John Lennon, destacando sua contribuição para a humanidade e incentivando o público a “pensar diferente”.

Como usamos storytelling na Motor Tech Content?

Além de trazermos exemplos inspiradores para você conseguir compreender bem o que é storytelling, queremos que saiba que aqui na Motor Tech Content, santo de casa faz milagre.

A Jaqueline Oliveira Hansen, fundadora da empresa, escreveu um artigo para o LinkedIn contando sua história como empreendedora. A trajetória iniciou quando, aos 40 anos, ela deixou a carreira corporativa para fundar a agência de marketing de conteúdo tech

Um dia, Jaqueline recebeu um convite de um jornal para publicar a história semanalmente. Então, usamos a revitalização de conteúdo para produzir textos menores, de cerca de 300 palavras. Em seguida, fizemos mais um texto novo. 

No total, foram 9 publicações, todas divulgadas, também no nosso blog. Você pode lê-las começando por: Empreender depois dos 40 não significa largar tudo.

Conseguiu entender como você pode colocar o storytelling em prática? Lembre-se que, com uma boa história, com início, meio e fim, interligando eventos que façam sentido para seu negócio, você faz com que o potencial cliente se identifique com o que está sendo contado e assimile a mensagem com mais facilidade. 

Consequentemente, isso gera mais engajamento e maior proximidade com a sua empresa, além de aumentar a confiança. Quanto mais seus leads se identificarem com sua marca, maiores as chances de resultado!

Para dar um passo à frente no marketing de conteúdo, inspire nestes 7 tipos de storytelling tech para incluir no seu planejamento.

Infográfico: 7 tipos de storytelling tech para incluir no seu planejamento

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