Capacidade técnica, bagagem de conhecimento, atualização e sensibilidade formam um bom redator para o marketing de conteúdo da sua empresa de tecnologia.
Com uma equipe de marketing geralmente enxuta e muitos textos para fazer, os gestores das empresas de tecnologia precisam escalar mais pessoas para se dedicarem à redação do marketing de conteúdo. Mas será que essa é a parte simples, que pode ser delegada numa boa? Nem pensar!
Algumas condições devem ser observadas ao delegar a missão de traduzir em palavras como soluções tecnológicas transformam os negócios e o dia a dia das pessoas.
1- Dominar a escrita
Qualquer que seja o veículo de divulgação (revista, jornal, site, blog ou redes sociais), a escrita deve ser tecnicamente correta, sem erros de gramática, concordância ou pontuação. Não, a internet não aceita tudo, muito menos quando estamos no campo da comunicação B2B (business to business). Além disso, o encadeamento lógico das ideias com o formato de introdução, desenvolvimento e conclusão, deve ser respeitado sempre para garantir o melhor entendimento da mensagem.
2- Conhecimento do negócio
Para produzir conteúdo altamente direcionado e segmentado, como é intrínseco ao marketing de conteúdo, não basta ser um bom redator. É preciso conhecer o funcionamento das empresas, o mercado de tecnologia, as tendências nacionais e internacionais e ainda conseguir entender os jargões do segmento.
Quanto mais especializado no assunto for o redator, mais rico será o conteúdo produzido e mais empatia ele será capaz de criar com o leitor. Caso contrário, produzirá um material raso e apenas replicará “mais do mesmo”, sem conquistar a audiência.
3- Direcionamento do conteúdo
Mesmo com capacidade técnica e conhecimento do negócio, o redator não tem bola de cristal e precisa de apoio para construir o conteúdo. Por isso, disponibilizar um briefing com todas as informações desejadas e com o objetivo bem delineado contribui fortemente para um resultado final mais preciso. É importante indicar, por exemplo, se a função do material é educativa ou comercial e para qual etapa do funil de vendas ela se destina.
Com essas informações em mãos, o redator poderá buscar fontes confiáveis (porta-vozes da empresa, pessoas que são referência no setor, sites e blogs, por exemplo) para o levantamento de dados que validarão a tese proposta no texto.
4- Web Writing
Pensou que estava tudo resolvido? Calma. Ainda tem mais.
O marketing de conteúdo ganha vida na internet e, assim, o redator também deve saber como se comunicar nas diferentes plataformas digitais (adequando sua linguagem). Precisa conhecer as regras de SEO (Search Engine Optimization) para conquistar um bom posicionamento nos motores de busca e, ainda, utilizar as palavras-chave de forma eficaz.
No entanto, ele nunca pode esquecer de que o texto é feito para envolver os leitores e não um robô, afinal, o engajamento da audiência é decisivo na indexação. Para fugir de um texto frio, o redator pode optar pela criação de uma história adotando as técnicas de storytelling e também apresentar exemplos práticos que reflitam os desafios do cotidiano da persona. Dessa forma, o leitor se identifica com o conteúdo e se envolve muito mais com a marca, entendendo que ela conhece bem a sua realidade.
Como você viu aqui, produzir conteúdo para empresas de tecnologia não é apenas “sentar e escrever”. É preciso técnica, muito conhecimento na bagagem, atualização constante e sensibilidade, sempre!
Para definir quem serão os seus redatores, busque uma boa combinação dessas características. Com esse perfil, eles serão capazes de direcionar o conteúdo, atraindo e engajando uma audiência qualificada, desenvolvendo um relacionamento duradouro com ela e encorajando-a a concretizar a compra da solução com a sua empresa.
