Mudanças de SEO e seus impactos no marketing

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Mudanças de SEO e seus impactos no marketing

6 Minutos

1 de abril de 2021

O algoritmo do Google não para de evoluir. Com isso, as técnicas de ranqueamento também precisam ser atualizadas. Então, saiba quais mudanças de SEO você deve acompanhar.

Com a transformação digital, o Google vem explorando cada vez mais ferramentas disruptivas, como a inteligência artificial e conceitos de machine learning e deep learning. Na prática, a adoção dessas tecnologias impulsiona uma grande revolução do SEO (Search Engine Optimization). Neste cenário, conhecer a tecnologia e as tendências em uso para potencializar resultados é fundamental.

Isso porque o Google está se tornando um expert em conhecer seu usuário. De tal modo, para entregar cliques, ele exige a melhor experiência para esse usuário. Daí a importância de  você conhecer e dominar as mudanças SEO

Afinal, as estratégias de SEO para empresas tech são decisivas para o crescimento da sua marca. Especialmente em um mercado B2B (Business to Business), destravar seu potencial de busca orgânica em 2021 é o melhor caminho para se posicionar e conquistar novos clientes.

Sabemos que tudo muda sempre no mundo SEO. Por isso, elencamos, neste artigo, as mudanças de SEO que você precisa conhecer para construir uma estratégia arrasadora de marketing tech.

Quer saber mais sobre tecnologia e tendências? Confira as 4 principais tendências de de SEO para 2021.

1 –  Com queda do guest post, link building com técnicas data-driven ganha espaço

Em agosto de 2020, John Mueller, do Google, foi categórico ao afirmar que os links de postagens de blogs de visitantes têm valor zero. 

O fato é que as técnicas de link building por meio de guest posts perderam força. E, além de não ajudar o seu site a ser bem visto pelo algoritmo pode, inclusive, prejudicar sua estratégia de SEO para empresas tech. Isso porque o conteúdo pode ser interpretado como spam, prejudicando ranqueamento.

Além disso, com o crescente uso das redes sociais e de outros tipos de portais de informação, nem sempre o blog é o principal canal de busca de informação dos usuários.

Neste contexto, uma das mudanças de SEO é o uso de link building com assessoria de imprensa e técnicas de data-driven. Em outras palavras, uma assessoria de imprensa orientada a dados. Isso porque um fato é apenas um fato. Já um fato com dados é notícia.

Na prática, essa abordagem visa integrar os profissionais de assessoria de imprensa e Business Intelligence no desenvolvimento de pautas baseadas na criação de dados, pesquisas de mercado e estudos exclusivos.

Dessa maneira, muito além da simples distribuição de guest posts, o objetivo é conquistar links de veículos de médio e grande porte com grande autoridade de domínio, usando estratégias de assessoria de imprensa.

Essa é uma das mudanças de SEO que deve crescer nos próximos anos também.

2 – Dwell Time: acompanhamento e melhoria contínua 

Na estratégia de SEO para empresa tech, um dos desafios centrais é reter o usuário, para mantê-lo orientado na jornada e também para construir a audiência.

Mas, afinal, como conhecer a verdadeira intenção do usuário e oferecer um conteúdo de qualidade que seja capaz de promover a retenção dele?

Para facilitar, o Google criou uma métrica específica para calcular o tempo de permanência de um usuário dentro de um site antes de ele retornar para a página de resultado.

Conhecido como Dwell Time, esse é um dos fatores de ranqueamento mais relevantes atualmente. Segundo o Google, o indicador avalia a Qualidade de sua página para os usuários.

Se os usuários entram e saem rapidamente, seu Dwell Time será baixo. Em contrapartida, se seu site tem um alto Dwell Time, o Google avalia que sua qualidade é superior e tende a posicionar sua página no topo das buscas.

Portanto, comece a considerar o Dwell Time na sua estratégia SEO para empresa tech. No Analytics, portanto, a métrica que vem ganhando mais notoriedade no ranqueamento é o tempo de permanência no site e a taxa de rejeição.

3 – Atenção ao conceito de E-A-T nas mudanças de SEO

Além de criar um conteúdo voltado aos interesses do usuário do setor tech, você precisa garantir que ele será amparado pelos três pilares que compõem o conceito de E-A-T: Expertise, Authority e Trustworthiness.

O Search Quality Evaluator Guidelines é um valioso conjunto de orientações que responde perfeitamente à indagação sobre o que é um conteúdo de qualidade para o Google. Ele está baseado especialmente em três características fundamentais que este conteúdo deve possuir: especialização, autoridade e confiança — fatores sem os quais ele não será capaz de se sustentar na briga pelas melhores posições.

Portanto, é preciso melhorar continuamente o E-A-T: 

Expertise: um bom conteúdo é aquele capaz de resolver uma dor. Se o usuário quer saber como escolher entre uma nuvem pública ou nuvem privada, mas antes faz uma pesquisa sobre as vantagens de cada um, por exemplo. O que ele deseja encontrar, sem enrolação, é a modalidade ideal para uma empresa que vai migrar para a nuvem agora. Você precisa de expertise para entregar o conteúdo que o usuário deseja

Autoridade: ter um conteúdo especializado é muito bom, mas ele também precisa ser reconhecido como tal. Hoje, o conceito de autoridade não se refere apenas à página ou domínio, mas abrange, além dos backlinks, outros aspectos, como buscas pela marca, menções sem link e autoridade do profissional que desenvolveu o conteúdo.

Trustworthiness: Ainda que o conteúdo entregue expertise da empresa tech e sua autoridade seja reconhecida, isso não é suficiente se você não tiver um site seguro.

Portanto, invista na segurança da informação e dos dados e garanta confiabilidade aos usuários. Para tornar o seu site seguro, tenha em mente os elementos indispensáveis:

  • Protocolo SSL (HTTPS);
  • Selos de segurança;
  • Depoimento de clientes/usuários;
  • Oferta de métodos de pagamentos reconhecidamente seguros;
  • URLs claras e amigáveis.

Priorize o aprimoramento do E-A-T, em conjunto com demais otimizações técnicas. Assim, certamente, o site da empresa tech ficará nas melhores posições no rankeamento.

4 – Google Page Experience: velocidade será fator de ranqueamento

Há algum tempo, o Google anunciou o Google Page Experience. Essa novidade que envolve tecnologia e tendências trata-se de uma atualização que visa avaliar o modo como o usuário interage em uma página web.  Assim, a experiência do usuário (UX) se destaca como um novo e importante fator de ranqueamento.

Essa avaliação do Google Page Experience é orientada por três novas métricas, conhecidas como Core Web Vitals. Veja quais são elas:

Tempo de carregamento (LCP):  do inglês Large Contentful Paint, essa métrica mede quanto o primeiro conteúdo visível de uma página web demora para ser visto pelo usuário. O tempo ideal de carregamento deve ser de até 2,5 segundos.

Interatividade (FID): do inglês First Input Delay, o FID mede a interatividade de uma página, avaliando quanto tempo ela demora para estar pronta para interação, ou seja, para que o usuário consiga rolar, clicar e até sair da página. O FID deve acontecer em menos de 100 milissegundos.

Estabilidade visual (CLS): do inglês Cumulative Layout Shift, esse critério mensura a estabilidade de uma página durante a sua navegação. Por exemplo, se o usuário se depara com anúncios em lugares inadequados, botões que flutuam e um layout instável, ele pode ter uma péssima experiência e até fazer uma transação indesejada.

Agora que você já conhece os três critérios do Google Page Experience, vale fazer uma avaliação do seu site e pensar em como melhorar a experiência para o usuário. Afinal, essa é uma das mudanças de SEO que veio para ficar. Existe uma extensão para Google Chrome capaz de avaliar cada uma das páginas que você abrir no navegador.

Baixe aqui a extensão Web Vitals.

Agora que você já conhece as 4 tendências de SEO, confira as 6 tendências de marketing para 2021.

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