Documentário, romance, ficção científica. Quando o assunto é inteligência artificial nem o céu nem a imaginação cinematográfica é o limite.
Seja no cenário cult ou no mainstream, a Inteligência Artificial (IA) domina o cinema desde a década de 1920. Esse é um tema que inspira enredos de ficção científica, mas que também pode render alguns romances. O que você não imagina é o papel do conteúdo digital em todas essas histórias.
Por mais que o marketing de conteúdo pareça distante do cinema e de suas histórias, algumas criações baseadas em Inteligência Artificial podem mudar essa impressão.
Sabia que a robôs já escrevem roteiros?
Pois é, o segredo para essa façanha está diretamente ligado ao que hoje significa a estratégia de uso dos chatbots no atendimento ao cliente.
Para você ficar por dentro dessa tendência, a Motor fez uma lista de 10 criações do cinema que inspiram o seu conhecimento sobre IA. São produções cinematográficas que mostram como a tecnologia muda a relação humano-máquina e como tudo isso depende do conteúdo para acontecer.
Acompanhe essa trajetória do cinema, a começar pela primeira grande produção que exalta a Inteligência artificial.
Metropolis é o nome de uma cidade dividida entre um governo de industriais e a massa trabalhadora, um conflito que se passa no ano 2026.
Cem anos à frente de seu tempo, a produção alemã dirigida pelo austríaco Fritz Lang não foi um grande sucesso de bilheteria. Mas, certamente, foi a primeira a colocar um robô inteligente como centro de sua tragédia. A criação denominada Maschinenmensch, ou Máquina-Homem, deveria tomar a forma da líder dos trabalhadores Maria, para enganá-los.
O robô é feito ao estilo Frankenstein. Juntam-se partes metálicas, aplicam-se altíssimas cargas elétricas e a mágica acontece. A máquina se torna Maria. Hoje, mais de 90 anos depois da criação desse roteiro, entendemos que, além da energia, existe algo por trás do robô que um enredo de 1927 não poderia prever: o conteúdo.
#2 Westworld – onde ninguém tem alma (1973)
O diretor Michael Crichton certamente ousou ao imaginar um parque de diversões em que a grande atração seria duelar contra robôs. Feitos para serem figurantes, os humanoides viviam simulações em três cenários: Roma Antiga, Idade Média e velho oeste.
Nessa história, os vilões são robôs programados sempre para perder. Eles não tinham alma, por isso poderiam ser descartados ou colocados de volta à cena. Mas algo de errado acontece e assim é traçado o grande conflito da história.
A ideia de um parque de diversões tão real quanto esse inspirou cineastas a fazerem um remake da história. Se você ficar mais um pouco neste texto, vai descobrir que produção nova é essa, se é que já não matou a charada.
#3 O homem bicentenário (1999)
A família Martin recebe um dos primeiros robôs da série NDR “Andrew”. Voltado a realizar manutenções e reparos, a máquina foi envolta de relacionamentos demasiadamente humanos com seus “donos”. Diferentemente dos outros robôs do mercado, desenvolveu sensibilidade. Isso fez com que ele se tornasse o homem bicentenário, inspirado no conto de Isaac Asimov e Robert Silverberg.
E sabe qual é o principal combustível da Inteligência Artificial e até de um lado mais sensível dos robôs hoje? Sim, é o conteúdo. Quando mais eles aprendem, mais são capazes de desenvolver uma consciência própria.
#4 A.I. (2001)
Esse é um clássico e uma unanimidade no início do novo milênio. A.I. ou Inteligência Artificial certamente foi sua primeira lembrança ao ler o título desse post. Se ainda não assistiu, essa pode se tornar a grande pedida do seu final de semana. Steven Spielberg é o diretor dessa obra. O que é outro motivo para ela estar na sua lista e na nossa.
Nesse enredo robôs podem ser feitos para cumprir o papel de filhos ou qualquer outro que a sociedade desejar. Mas, quando algo de errado acontece, os humanos estão prontos para descartar as máquinas. O que torna o dilema de David, um menino robô rejeitado pela família adotiva, ainda mais tocante.
Essa é a primeira animação da lista e tem o robô Wall.e como protagonista. A história dirigida por Andrew Stanton se passa no ano 2100 e retrata o planeta Terra cheio de lixo e inabitável. A missão de Wall.e é limpar toda a sujeira. Mas, no meio do caminho, ele acaba se apaixonando perdidamente por EVA, uma robô que busca encontrar uma planta viva no planeta morto.
#6 Ela (2013)
Outra história de amor, dessa vez orquestrada por Spike Jonze, Ela (Her, na versão em inglês) narra cenas de um homem que se apaixona por um sistema operacional. Ele é Theodore, um escritor que trabalha vendendo cartas de amor. Ela é Samantha, um sistema baseado em inteligência artificial.
O produtor de conteúdo digital se apaixona pelo algoritmo inteligente, de voz feminina e sedutora. É mais um dilema da relação humano-máquina que tem tudo a ver com a sua estratégia de posicionamento de marca e vendas.
Pode até parecer que não, mas o marketing de conteúdo tem contribuído para que esses enredos pareçam cada vez mais próximos de se tornarem reais. Claro, que de modo indireto, mas também totalmente comprometido com os avanços de que os algoritmos precisam para se desenvolverem e se tornarem até capazes de sentir.
Ou você acha que a robô do Google aprende sozinho? Não mesmo! Ele se torna mais inteligente com a sua produção de conteúdo.
Falando em Google, Caleb Smith é o programador do Blubook, o maior motor de busca do mundo no filme Ex-Machina. Nathan Bateman é o excêntrico CEO (Chief Executive Officer) da companhia, que vive isolado e comanda um projeto secreto em sua casa nas montanhas.
Smith é convocado a participar da experiência de Bateman, que envolve a humanoide Ava. A ideia é que o programador e a robô se apaixonem.
Mais uma vez o cinema fantasia algo que o conteúdo digital será capaz de promover nos próximos anos: respostas emotivas por parte das máquinas.
Mesmo produzido em curta metragem, Suspring é um avanço na inteligência artificial que nos aproxima das máquinas capazes de sentir. Afinal, estamos diante de um algoritmo que pode escrever.
Você acredita que essa obra foi inteiramente roteirizada pela inteligência artificial?
Então, sua surpresa será ainda maior ao saber como isso foi possível. Os programadores alimentaram o algoritmo com textos e produções. Assim, criara a base necessária para que o robô tomasse as decisões criativas de construção do enredo.
Essa obra dirigida por Oscar Sharp você pode assistir aqui direto do blog da Motor:
Cada vez mais próximo da realidade construída pela AI, chegamos ao documentário Alphago. Ele mostra como o melhor jornador de Go pode não ser páreo para a inteligência artificial, feita justamente para travar duelos nesse tabuleiro. Quem dirige o documentário é Greg Kohs, que mostra o quanto o jogo é simples e abstrato, ao mesmo tempo em que facilmente desvendável pela inteligência d e uma máquina.
Chegou o momento de acabar com a charada que lançamos na segunda produção cinematográfica dessa lista. Westworld é a série da HBO que traz a história 1973 à vida em 2018. Dessa vez com muitos recursos gráficos e um novo elemento na história: o conteúdo digital.
No novo parque de diversões habitado por humanoides, humanos controlam as histórias dos personagens, que vivem enredos em looping. Todos os dias acordam para as mesmas cenas. Apenas de estar tudo escrito, e de o conteúdo estar pré-programado, os robôs aprendem a ter consciência de si.
Texto após texto, conteúdo após conteúdo, máquinas e humanos se aproximam, um cedendo linguagem ao outro. Afinal, a capacidade de comunicar e expressar nos define e nos separa do que hoje as máquinas são capazes de fazer.
Sentiu a mesma inspiração que estamos sentindo agora? Então aproveite esse momento para pensar sobre como a IA pode mudar o marketing de conteúdo da sua empresa.
Se gostou desse post, nos deixe saber, passe essas informações adiante e, claro, aproveite para se divertir assistindo as ficções que dão um banho de realidade!