Rebranding: quando é momento de recorrer à estratégia?

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Rebranding: quando é momento de recorrer à estratégia?

10 de outubro de 2024

Em algum momento, as empresas se encontram em uma encruzilhada, onde a necessidade de se reinventar se torna algo não apenas desejável, mas a virada de chave para se destacar. 

O rebranding é uma estratégia de marketing que nasceu justamente com essa proposta: reinvenção. Mas ela precisa ser bem construída e trabalhada para que os seus resultados sejam realmente efetivos. 

Neste artigo, vamos explorar o universo do rebranding e ilustrar a importância dessa ação através de casos práticos, incluindo a transformação da própria Motor Tech Content.

Vamos lá?

O que é rebranding e qual a sua importância?

Rebranding é uma estratégia de marketing que envolve a mudança de elementos que compõem a identidade de uma marca, como nome, logotipo, design e posicionamento. Em alguns casos, a própria missão e valores da empresa entram nesse processo de reinvenção. 

Por envolver tantos elementos de uma marca, não se limitando apenas a aspectos visuais, o rebranding deve ser guiado por uma estratégia que reflete a evolução da empresa em resposta às mudanças no mercado, necessidades dos consumidores e em sua proposta de valor.

Sempre que ouvem a palavra “rebranding” do time de marketing, muitos empresários pensam que a ação é importante apenas para empresas que estão perdendo relevância. Mas isso não é verdade. A importância da estratégia se dá ao fato dela revitalizar totalmente uma marca, tornando-a mais moderna, competitiva e alinhada aos objetivos organizacionais. 

Fora isso, um rebranding bem-pensado pode ajudar, inclusive, a empresa a corrigir percepções negativas que os consumidores podem ter tido em algum momento, ou então reposicionar a empresa na mente dos consumidores. 

E quando é o momento certo para considerar essa estratégia? É o que vamos ver a seguir!

4 momentos e motivos para recorrer ao rebranding

Diversas circunstâncias podem levar uma empresa a tomar a decisão de iniciar o processo de rebranding, mas os principais momentos e motivos costumam ser:

1. Mudanças no mercado

A capacidade de adaptação é fundamental para uma marca sobreviver e acompanhar as mudanças, seja por causa de inovações tecnológicas, novas tendências de consumo ou alterações nas dinâmicas empresariais.

As marcas que não conseguem acompanhar essas evoluções correm o sério risco de se tornarem irrelevantes ao longo do tempo, e que empresa quer isso? Nenhuma!

O rebranding pode ajudar a alinhar a identidade da marca com as novas realidades do mercado, garantindo que ela continue a ser percebida como relevante. E vale lembrar que essa adaptação pode envolver uma série de ações, desde a revisão do portfólio de produtos e serviços até a reformulação da forma dela se comunicar.

2. Expansão ou diversificação

À medida que uma empresa cresce e se expande para novos mercados ou nichos, ou diversifica suas ofertas, pode ser necessário que ela precise repensar a forma como a sua marca é apresentada ao público-alvo. 

E nesse contexto, o rebranding se encaixa muito bem. Ele ajuda a assegurar que a identidade da marca ressoe com diferentes públicos, e seja adaptada às características específicas de novos mercados.

A reavaliação é particularmente importante porque a percepção da marca pode variar significativamente de um mercado para outro. Uma marca que se consolidou em um nicho, por exemplo, pode não ter a mesma aceitação em um contexto totalmente diferente. 

O rebranding pode, por assim dizer, atuar como um facilitador na criação de uma imagem que seja tanto consistente quanto flexível, refletindo as nuances culturais e as expectativas dos consumidores em diferentes regiões ou segmentos.

3. Mudança de público-alvo

O comportamento dos consumidores é cíclico, sendo fortemente impactado e impulsionado por fatores como mudanças sociais, econômicas e tecnológicas. Com novas gerações entrando no mercado, as marcas precisam estar atentas às mudanças nos valores e nas preferências, pois é isso que ditará a sua performance e relação com consumidores. 

Isso é especialmente relevante para as marcas que visam diferentes faixas etárias, como é o caso dos setores do varejo e alimentos, ou que desejam atrair novos segmentos de consumidores.

Nesse caso, o rebranding pode ajudar uma marca a se reposicionar de maneira que ressoe com essas novas audiências, tornando-a não só mais acessível e atrativa para novos públicos, como para preservar a sua base de clientes existente (que também se transforma).

4. Problemas de imagem

Situações de crise ou percepções negativas em relação a uma marca são outros motivos que chamam pela estratégia de rebranding. 

Problemas de imagem podem surgir de diversas formas, mesmo com a empresa cuidando para não entrar em escândalos ou então cometer falhas em produtos ou serviços (o que prejudica as expectativas que o cliente tem e até mesmo a própria sociedade).

Nesses casos, o rebranding pode atuar como uma estratégia para restaurar a confiança dos consumidores e reconstruir a reputação da marca.

Rebranding na prática

Itaú: modernidade e tradição em harmonia

O rebranding do Itaú, um dos maiores bancos do Brasil, foi uma das transformações mais brilhantes dos últimos anos. Celebrando a sua história centenária (100 anos), o banco buscou modernizar a marca para reforçar o compromisso em atender todas as gerações, tanto as atuais como as futuras, alinhando-se às novas demandas do mercado digital e das fintechs. 

O processo, realizado em parceria com a agência Pentagram, envolveu um trabalho minucioso, com a revisão cuidadosa da identidade visual, incluindo a escolha da cor laranja (conectando passado e futuro). 

Com a nova tagline “Feito de futuro” e campanhas estreladas por personalidades icônicas como Madonna e Fernanda Montenegro, o Itaú mostrou que é um banco moderno. Não só isso, reafirmou o seu compromisso com a inovação dentro do setor financeiro.

Motor Tech Content: uma jornada de transformação

A Motor Tech Content é mais um exemplo de como o rebranding pode ser uma jornada incrível de transformação e reposicionamento. 

Em 2018, decidimos iniciar o processo de transformação da nossa marca para acompanhar as mudanças que vinham em nossa visão e abordagem. Antes do rebranding, enfrentávamos desafios que nos levaram a uma introspecção profunda sobre a nossa identidade e valores. E sentimos que era a hora de reajustar a rota para transmitir essa mudança. 

No tempo em que o processo de rebranding aconteceu, vimos que ele não se resumia a uma mudança superficial. Foi necessária a construção de uma estratégia robusta, baseada em uma compreensão clara do que a nossa empresa desejava representar ao mercado. 

Na Motor, cada passo dessa transformação foi planejado com muito carinho e cuidado. Optamos por alterar a tipografia e o ícone, passando da imagem de uma lâmpada para um perfil humano, simbolizando nosso foco em pessoas e conexões. No entanto, também fizemos questão de manter as nossas raízes, preservando as cores laranja e grafite.

Esse reposicionamento novo não apenas nos ajudou a comunicar melhor nossos valores, mas também a criar uma conexão emocional mais profunda com os nossos clientes. O processo foi envolvente e desafiador, e as lições aprendidas ao longo dessa jornada foram fundamentais para moldar os resultados que estamos colhendo agora!

Se você tem curiosidade para saber mais sobre rebranding e como ele pode impactar a sua empresa, te convidamos a ver o vídeo que preparamos sobre a estratégia. 

O conteúdo – uma conversa bem descontraída com as sócias Tânia e Jaque – vai além dos conceitos teóricos do rebranding. Nele, também apresentamos relatos pessoais e insights práticos sobre a nossa própria jornada de transformação aqui na Motor.

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