O que você leva na bagagem da jornada empreendedora?

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O que você leva na bagagem da jornada empreendedora?

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9 de junho de 2021

A Motor deu certo porque apostamos no diferencial do negócio. Viemos do ramo corporativo e tech. Por isso sabemos do que a empresa de tecnologia precisa.

O que três crias da Datasul podem fazer juntas? Revolucionar o marketing de conteúdo especializado em tecnologia. Essa seria a primeira resposta. As três sócias da Motor Tech Content, Elisângela Laumann, Tania Dagostim e eu tínhamos experiências valiosas no ramo tech e percebemos que poderíamos solucionar uma dor das empresas: produzir conteúdos especializados sem tecniquês, com qualidade e rigor aos prazos.

Mas como todas as empreendedoras de primeira viagem — e esse era o caso de nós três — precisamos mergulhar no mundo da administração de negócios. Plano de negócios, projeções financeiras e cálculos de crescimento exponencial não tínhamos. Mas buscamos conhecimento para chegar a essa maturidade na nossa empresa.

A bagagem já estava cheia, porém, tínhamos ainda uma grande jornada na nossa curva de aprendizado.

Alguns recursos importantes mantiveram o “Motor” em movimento e a empresa de pé até que nós pudéssemos amadurecer no mundo dos negócios.

Foi fundamental iniciar a empresa a partir de uma demanda validada pelo mercado. Estávamos ali para solucionar problemas que, de fato, existiam. Tínhamos um diferencial, de sermos especializados em negócios de tecnologia. Além disso, o bom relacionamento e conhecimento prático completavam essa bagagem de recursos necessária para empreendermos.

Para completar, nós três estávamos sentindo que era o momento de decolar. Sentimos a veia empreendedora pulsar. Estávamos apaixonadas pela relação com o cliente e satisfeitas com as nossas entregas. Era o momento certo, nos preparamos para enfrentar tempos difíceis, pois tínhamos reservas financeiras, mas, com tudo isso, nunca existiu garantia de que daria certo.

Apostamos no “pode dar certo” e seguimos em frente. Apesar da aposta, estávamos bem fundamentadas. Sabíamos bem: toda empresa existe para vender. Muitos pensam só no propósito, com uma visão romantizada. Nossa escolha foi por fazer um trabalho de qualidade, oferecer um serviço com aceitação no mercado e, claro, sermos remuneradas por isso. 

Acabei de contar o que levamos na bagagem. No próximo artigo mostrarei como encaro o empreendedorismo e até mesmo a carreira corporativa, da qual abri mão. 

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