Jogar tudo para o alto e seguir de forma impulsiva é o contrário do que eu fiz quando fundei a minha empresa
Se você tem 40 anos ou mais e pensa em deixar o mundo corporativo, preciso ser sincera: não é algo fácil de se fazer, mas te garanto que vale a pena. Iniciei essa jornada há quase 7 anos e é com base nela que aqui relato meus percalços, aprendizados e as vantagens de ter dado esse passo após muitos anos de experiência profissional.
Diferentemente do que se poderia imaginar, o clímax da história, meu maior desafio, não foi o momento exato em que me tornei empreendedora próximo dos 40 anos de idade.
Quando assinei o contrato social da Motor de Conteúdo (hoje, Motor Tech Content), em 2014, senti um friozinho na barriga e batimentos cardíacos acelerados. Mas o divisor de águas não foi iniciar essa nova jornada: foi sair do modelo de trabalho ao qual estava acostumada, a construção da minha carreira até então.
Esse movimento ocorreu de forma bastante calculada. Por isso mesmo não foi uma escolha impulsiva. Não tive aquele estopim: “cansei! Vou largar tudo e investir em um negócio próprio!”.
E ainda não tinha me dado de um grande fato sobre empreender:
apostar na mudança não significava abrir mão do que havia plantado. Era colher os frutos para semear em outro solo.
Mas lá, naquele momento decisivo, ainda não sabia de nada disso. E penso que você pode estar passando por um momento semelhante. Deixar-se levar pela impulsividade pode tornar o empreendedorismo um salto arriscado. E é esse risco que a maioria teme antes de dar os primeiros passos: perder, falir, fracassar.
O risco de falhas na jornada do empreendedorismo sempre esteve presente. Por isso considero importante mostrar como lidei com ele. No próximo artigo vou contar a você como foi meu ponto de virada para empreender.
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